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O Livro do Tempo

O que se sabe hoje, é infinitamente menos do que na realidade existe!

O que se sabe hoje, é infinitamente menos do que na realidade existe!

A ilusão de decidir por nós próprios, leva-nos sempre a tomar decisões pelos outros...

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A ilusão de decidir por nós próprios, leva-nos sempre a tomar decisões pelos outros...

 

A vida é uma ilusão. Ouvia-se muitas vezes naquela voz sábia, profunda, de quem sabe o que já passou, das colheitas que teve, dos passos dados e pensados dados que uma realidade não quis dar, nas vezes pensadas que poderiam ser dadas.

Sendo a vida uma ilusão, então muito provavelmente andamos todos iludidos de coisas que pensamos fazer, que pensamos que estamos a fazer, que sem querer ter uma consciênca de que a ilusão deva passar por uma decisão que não é tomada por quem a vive.

Estamos crentes, firmemente crentes, que tudo decidimos, sem tão pouco vislumbrar uma muito pequena e leve possibilidade que nem existe outra forma de assim ser.

Não será por mero acaso que se costuma dizer que a mais difícil decisão é aquela que nos é direccionada, é a decisão que cada um tem que tomar para si próprio, da sua vida, das suas coisas. E porque? Cada um tem as suas razões. Nada impede que a estrutura individual seja adequada a cada pessoa, sobretudo nas decisões ou não decisões que deva tomar.

Ainda o velho ditado costuma dizer, ainda, cada um é quem é.

E, é nesta circunstância que surge o arrebolar de responsabilidades, próprias claro, na criação de um universo de decidir tudo pelos outros, porque, como diz o meu amigo, “pimenta no rabo dos outros é refresco” e assim sendo, mais vale tudo feito, quase tudo, quase tudo mesmo.

A lista das decisões, das escolhas, enfim, do que é pensado que são os livres arbítrios individuais, é um lista infindávelmente minúscula, que quase dá para ver a olho de binócolo, se esse minúsculo território existir, ou ainda existir, para dar que pensar que é assim a ilusão da vida.

No fim do Dia, poucos dos escolhidos já não ouvem o elogio do homem livre, normalmente feito pelo aprisionado, que teria querido ser livre.

Diz quem sabe que decide quem pode, não quem quer.

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