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O Livro do Tempo

O que se sabe hoje, é infinitamente menos do que na realidade existe!

O que se sabe hoje, é infinitamente menos do que na realidade existe!

Se pudesse voltar atrás, amaria todos os invejosos…!

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Se pudesse voltar atrás, amaria todos os invejosos…!

 

Desde o tempo que tive a possibilidade de ler e exercer alguma análise ao livro do Prof. José Gil, “Portugal Hoje, o medo de existir”, de quem sou admirador, pois considero o Prof. José Gil um admirável filósofo e professor.

Aí, retrata o acanhamento da sociedade que pretende, a todo o custo, amarrar o desprendimento ao direito de voar. Não falamos apenas de Portugal. Do velho do restelo, ao dia de hoje, das margens do Tejo, aos confins de Marte.

É, com certeza, um retrato realisticamente pessimista, não fosse a genetica comprovar que os medos, tambem são uma defesa e uma arma.

O retrato da inveja não é individual, que ancora numa seleção de gente mal planeada. Gente que eu conheci nos meus tempos do inicio, repetiam que fulano não pode nem aceita ver o vizinho com camisa lavada. Dito com sarcasmo de quem não aprecia algum reconhecimento.

É certo que os tempos estão a mudar e têm mudado muito, mas continuo a afirmar que a evolução humana não tem tido muito espaço para acomodar factos verdadeiramente novos, de significativo valor, que identifiquem o rejuvenescimento de genes, ou o nascimento de novos .

O retrato continua actual, desgraçadamente actual e em grande maioria das vezes a reacção à identificação ou ouvido, continua a ser tambem semelhante, como se de medo se tratasse saber que qualquer um é alvo de inveja, qual praga agoirenta que paira sobre as cabeças.

Se é verdade que, mais importante do que viver sobre estas ameaças, é a capacidade de lidar e enfrentar um guarda fatos com mais ou menos camisas lavadas, então passei a preferir a postura do Paulo Coelho, que nos aconselha a amar os invejosos, dizendo mesmo “Nunca odeies os invejosos. Eles são invejosos, porque pensam que es melhor do que eles”.

Num mundo carente de reconhecimento, numa busca desenfreada por posições exteriores ao protoganismo do ser, amar significa o valor superior de defesa e ataque e amar os invejosos será concerteza a maior lição de ética que podem receber, para que finalmente possam crescer, de uma infância dificil de aceitar, só porque o trabalho de lá sair é mais desconfortavel do que o arremesso das palavras.

Espalha o que queres receber, semeia o que queres colher e assim o mundo saberá inicar o seu processo de regeneração. Pequenez não se combate com puxar de orelhas, mas sim com tratamento de carinho e sabedoria. Não são apenas as plantas que necessitam de água para crescer, ou cuidados para se fortelecer, mais do que essas e a maioria das vezes se pudesse haver uma troca de vegetais por humanos, provavelmente estacionariamos mais estacas no que nos são próximos, do que naqueles que estão no jardim, mas a facilidade do facilitismo ocasional cega os olhos com os tapumes na frente da visão.

Não se deve ter compaixão dos invejosos, antes ser uma fonte de ensinamentos para quem também merece o seu reconhecimento, não seja a reciprocidade a maior das cortesias.

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