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O Livro do Tempo

O que se sabe hoje, é infinitamente menos do que na realidade existe!

O que se sabe hoje, é infinitamente menos do que na realidade existe!

Os efeitos imediáticos, na importante lógica do aqui e agora.

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Os efeitos imediáticos, na importante lógica do aqui e agora.

 

No próximo mês de Março (13 a 16), a ONU realizará um importante encontro em Paris, para apresentar as conclusões de um estudo sobre alterações climáticas, estudo esse coordenado pela cientista portuguesa Selma Guerreiro, bem como para debater as consequências das contínuas alterações e (des) evolução do clima, a partir de 2050, ou seja, faltam 32 anos, segundo este estudo.

Ainda o mesmo estudo, que baseia as suas conclusões na pesquisa efectuada a 571 cidades europeias, no próximo futuro terão os seus territórios inundados ou secos.

Qualquer cenário consequente ao comportamento é redutor. Como seria diferente se as condições impostas pelo ego supremo e eleito pelo povo, na grande maioria dos casos.

No fim de seus momentos, nem arrependimento existe. Será que a visão do caminho percorrido é mais forte do que o interesse recolhido? Há uma consciência de fim dos tempos, na individualidade de cada um.

Se, tudo o que é feito aqui e agora, pudesse ser medido no tempo da sua consequência, será que tudo seria diferente? Provavelmente o tempo das questões já tenha passado e tenhamos já entrado ou mesmo a caminhar no tempo da recolha, a recolher o resultado da sementeira, a ver a forma que a semente deu, o conteúdo do espasmo nas decisões voltadas para os efeitos imediatos.

O mundo sempre teve mais tempo de guerra, do que tempos de paz e não sou daqueles que partilha da definição que a guerra sempre tenha permitido mais rápidos e maiores desenvolvimentos à humanidade, mesmo nas ferramentas que pressupostamente serviram ou servirão para alcançar a paz. Foi nos periodos de paz, que o mundo mais conheceu evolução e desenvolvimento.

Sonhos feitos e desfeitos à custa do que interessa é resolver isto para cobrir os efeitos do amanhã. A construção humana tem o preço do legado da capacidade de cada um. É isso que deixamos. Uma memória ancestral que perdurará nos actos dos vindouros e cabe a cada um cumprir uma missão de deixar melhor do que encontrou, ou o contrário.

Fizeram, fizemos um mundo imediatista no resultado, sem visualizar o contexto que seria enquadrado e chamam a estes de visionários, os visionários do imediático, porque o mundo não espera pelos lentos de movimentos, ditos de um paradigma diversal, envoltos na guerra dos opostos, os polos radicais dos lobos que cada um tem alojado.

Será que mais alguém tem um sonho? Um sonho a cumprir para este mundo? Será que o sonho existe mesmo? A medida do sonho de cumprir desígnios fora de moda, feitos à medida de gargalhadas incompreendidas, donas de destinos feitos à medida.

O que todos e cada um está a viver neste momento, é o resultado de de acções passadas, feitos de imediato a pensar no que vamos receber no imediato, com ou sem sonho, com ou sem consciência individual ou colectiva, é o resultado de participações ou de ausências, da seriedade ou ligeireza que orientam as decisões tomadas.

Assim se vê o resultado em mais larga escala, no tamanho de cada um.

Então porque o espanto?

Talvez até a evolução do mundo estivesse desde sempre talhada para este destino, percorrer milhares de anos até à exaustão, até não ter mais para dar, porque o desgraçado nunca recebeu nada em troca, de tanto dar, de tanto lhe ter sido retirado, constantemente e ao longo dos tempos e daí o cansaço também lhe chegou. Pregou no deserto, para orelhas moucas.

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